Congresso adia vetos e governo tem 1ª derrota pós-reforma ministerial
Congresso adia vetos e governo tem 1ª derrota pós-reforma ministerial
Entre os vetos presidenciais que estavam na pauta do Congresso Nacional havia o que impedia o reajuste de até 78% a funcionários do poder Judiciário e o que ampliava as regras do reajuste do salário mínimo aos vencimentos de aposentados da Previdência.
Quando foi encerrada a sessão, havia 196 deputados presentes (eram necessários 257 para deliberar) e 54 senadores (eram necessários 41).
Líderes da oposição argumentam que o baixo quórum na sessão do Congresso é resultado da falta de articulação do governo. "Essa reforma ministerial não resolveu nada. É preciso uma nova reforma ministerial para o governo conseguir quórum", disse o líder do DEM na Câmara, Mendonça Filho (PE).
A sessão chegou a ser suspensa por 30 minutos pelo presidente do Congresso, Renan Calheiros (PMDB-AL), para que houvesse tempo de os parlamentares chegarem ao plenário onde a sessão era realizada. No entanto, após meia hora, ainda faltavam pelo menos 60 deputados federais para que a Casa pudesse deliberar sobre as matérias em pauta.
A análise dos vetos presidenciais já havia sido adiada na semana passada, quando presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), convocou sessões na Câmara no mesmo horário programado para a sessão do Congresso, o que, na prática, impediu a realização da sessão de análise dos vetos.
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